(translate to English)

Trocano is a Brazilian thermobaric weapon (also known as a blow bomb) similar in design to the US MOAB weapon or Russia's FOAB. Like the US weapon, the Trocano was designed to be loaded with pallets onto a C-130 Hercules aircraft and upgraded using a parachute to drag it from the C-130's cargo bay and separate it from its pallet, at which point the bomb's own aerodynamics determine its trajectory of fall.[1][2] The project started in 2004. It was at the request of EMAER (Estado Maior da Aeronáutica) and DIRMAB (Directorate of Aeronautical and War Material) that the IAE (Institute of Aeronautics and Space) started the Trocano project. Due to its destructive power it is described as a defense system to be used in the interdiction of large areas and possibly to clear the wooded terrain for landing of rotary wing aircraft. The Trocano contains 9,000 kg of tritonal, producing a total destruction blast radius of 1 kilometer. Despite this, Trocano ranks third in explosive power, behind the US (containing 8,150 kg of H6 explosive, more powerful than tritonal) and the Russian weapon (with 11,000 kg of explosive). Thus receiving the nickname "Mother of all Brazilian bombs" (MTBB) or "Brazilian MOAB".[3] The Brazilian Air Force confirmed the development of the bomb in 2011. In the Activity Report document it is confirmed that the Trocano received the "Certification of Approved Aeronautical Product", which meant that "all requirements were fulfilled". It also received the "Certificate of Integration to the C-130 Aircraft", meaning its possible use in the Air Force's Hercules aircraft - which bear the same name as the legendary Greek hero. The project was controlled under the Brazilian norms NBR 15100 (regulating the quality of the airspace system), making the IAE the first public institution in Brazil to receive the NBR 15100:2004 certification. The serial production would be funded by EMAER and passed on to the national industry. The certifications acquired by the project served as an important achievement for the IAE to attest to its quality management.

        (Tradução para o português)

Trocano é uma arma termobárica (também conhecida como bomba de sopro) brasileira semelhante em design à arma MOAB dos Estados Unidos ou à FOAB da Rússia. Como a arma dos EUA, o Trocano foi projetado para ser carregado com paletes em uma aeronave C-130 Hercules e implantado usando um paraquedas para arrastá-lo do compartimento de carga do C-130 e separá-lo de seu palete, ponto em que a própria aerodinâmica da bomba determina sua trajetória de queda.[1][2]

O projeto teve início em 2004. Foi a pedido da EMAER (Estado Maior da Aeronáutica) e da DIRMAB (Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico) que o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) iniciou o projeto Trocano.

Devido ao seu poder destrutivo é descrito como um sistema de defesa a ser utilizado na interdição de grandes áreas e possivelmente para limpar o terreno arborizado para pouso de aeronaves de asa rotativa.

O Trocano contém 9.000 kg de tritonal, produzindo um raio de explosão de destruição total de 1 quilômetro. Apesar disso, o Trocano ocupa o terceiro lugar em poder de explosão, atrás dos EUA (contendo 8.150 kg de explosivo H6, mais poderoso que o tritonal) e da arma russa (com 11.000 kg de explosivo). Recebendo assim o apelido de "Mãe de todas as bombas brasileiras"(MTBB) ou "MOAB brasileiro".[3]

A Força Aérea Brasileira confirmou o desenvolvimento da bomba em 2011. No documento do Relatório de Atividades confirma-se que a Trocano recebeu a "Certificação de Produto Aeronáutico Aprovado", o que significava que "foram cumpridos todos os requisitos". Também recebeu o "Certificado de Integração à Aeronave C-130", significando sua possível utilização nas aeronaves Hércules da Força Aérea - que levam o mesmo nome do lendário herói grego.

O projeto foi conduzido sob as normas brasileiras NBR 15100 (regulando a qualidade do sistema do espaço aéreo), tornando o IAE a primeira instituição pública do Brasil a receber a certificação NBR 15100:2004. A produção seriada seria custeada pela EMAER e repassada para a indústria nacional. As certificações obtidas pelo projeto serviram como uma importante conquista do IAE para atestar sua gestão da qualidade.